domingo, 9 de março de 2008

1992/93 - Sporting 4 - Vitória de Guimarães 1



Gabriel Alves, com recurso aos seus incisivos adjectivos, não engana: o Sporting massacrou o Vitória de Guimarães. As habituais figuras de estilo no seu discurso ajudam a dar uma ideia a quem não esteve nesta soalheira tarde em Alvalade: "bons índices de produtividade", "facilidade de articulação entre sectores"e "eficácia no último terço do terreno".

Numa altura em que o "Dream Team" sportinguista de meados da década de 90 começava a despontar, todos os sonhos eram possíveis. Como pensar que Filipe poderia ter sido um grande jogador. Foi esta velha esperança que marcou o primeiro golo e que enganou o árbitro, caindo de forma ridícula na grande área, proporcionando uma grande penalidade que Balakov não desperdiçou.

Aproveitando uma pequena fífia na defesa do Sporting, N'Dinga - jogador que ficou essencialmente conhecido por um caso de aldrabice no futebol nacional, envolvendo o seu nome - não fez caso e centrou para o golo de Basílio, que reduziu para 2-1.

Na segunda-parte, aquele que tinha sido, alguns meses atrás, o melhor marcador nos Jogos Olímpicos de 92, faz o 3-1, para gáudio de Gabriel Alves, confesso adepto das capacidades de Juskowiak. Jorge Cadete fechou o resultado. De esclarecer que ambos os jogadores surgiram naquela que é - na opinião do mesmo Gabriel Alves - a "área de rigor" ou "zona de tiro".

Entrevistas a Bobby Robson, que começava a dar os primeiros passos a uma abordagem sui generis das línguas portuguesa e inglesa, e de Marinho Peres, técnico que havia treinado o Sporting no passado.

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