domingo, 30 de agosto de 2009

1994/95 - Benfica 12 - Marinhense 0


Certamente com o velho fantasma da surpresa dos jogos da Taça de Portugal na cabeça, Artur Jorge não facilitou na recepção ao Marinhense e colocou em campo o 11 de sempre e terá colocado na cabeça dos jogadores a ideia de que havia que entrar em campo com mentalidade competitiva. A mensagem passou, embora de uma forma excessiva, não fosse o Benfica ter aplicado uma estrondosa goleada de 12 a 0 ao Marinhense.

Por entre os comentários folgazões - nunca esquecendo as piadas de ocasião, como a alusão aos atletas vindos da Marinha Grande, que partiram a louça - de Francisco Figueiredo, lá vão desfilando as mais variadas jogadas de golo protagonizadas pelo ataque benfiquista. Edilson facturou quatro golos, Caniggia (que até falhou um penálti) marcou três, sendo os restantes cinco golos sido marcados por João Pinto, Vítor Paneira, Tavares, Kennedy e o então estreante Pedro Henriques. Para a história fica a passagem à fase seguinte da Taça de Portugal, um jogo inesquecível para os jogadores marinhenses e a maior goleada infligida pelo Benfica na década de 90 em jogos oficiais.

Este blogue estará três semanas de férias. Até lá!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

1994/95 - Porto 2 - União de Leiria 0


Tarde chuvosa nas Antes, palco para vitória tranquila do Porto sobre o recém-promovido União de Leiria. Rui Barros - então regressado ao futebol português depois de vir do Mónaco - e Domingos Paciência - então conhecido pela eficiência nas grandes áreas contrárias e não pelas aptidões como treinador, como sucede hoje - carimbaram a vitória por 2-0.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

1995/96 - Vitória de Guimarães 3 - Standard de Liège 1



Como em tantas outras épocas, o Vitória de Guimarães 1995/96 incluía no seu plantel jogadores com nome no futebol português, que em muitos casos tinham percursos que já se tinham cruzado com os três grandes ou que viriam a fazê-lo no futuro - casos Vitor Paneira, Neno, Capucho ou Quim Berto - o que obviamente dava alguma dimensão à equipa. Na eliminatória da Taça UEFA contra o Standard de Liège, a equipa não tremeu e venceu em casa os belgas por 3-1. Gilmar, ponta-de-lança brasileiro que viria a fazer uma época de realce, bisou e Edinho, um brasileiro baixinho que acabaria por jogar no Sporting embora sem grande sucesso, ajudou à festa. Na segunda mão, um nulo bastou para seguir em frente.

domingo, 16 de agosto de 2009

1992/93 - Torreense 1 - Rio Ave 0



Corria a temporada 1992/93 e o Torreense, recém-despromovido à Liga de Honra (depois daquela que seria a última participação no escalão maior do futebol português) era um óbvio candidato à subida. Para isso contava com um interessante plantel, com figuras relevantes do nosso futebol, tais como Floris Schaap, Vata, Rosário ou Rui Esteves, este então em início de uma carreira que passaria também pelo Benfica e que acabaria em reality-shows da TVI. Seria um outro jogador com lastro no futebol português a marcar o golo que daria a vitória sobre o Rio Ave: Ricardo Narusevisius, avançado brasileiro que ficaria conhecido por cá simplesmente pelo seu primeiro nome, e que somou mais de uma década de carreira pelo campeonato português, essencialmente ao serviço do Farense e Leixões.

domingo, 9 de agosto de 2009

1996/97 - Boavista 3 - Benfica 2 (Final Taça de Portugal)



Cumprindo a praxe da final no Estádio Nacional e toda a cerimónia envolvendo as altas figuras de Estado do país, Benfica e Boavista repetiram a final ocorrida quatro épocas antes. Talvez com essa final na memória, o Boavista partiu para um grande jogo e vingou a derrota perante um grupo de jogadores que praticamente nada tinha a ver com o de 92/93. Curiosamente, os três golos do Boavista foram marcados por jogadores que viriam a representar o Benfica na temporada seguinte: Nuno Gomes - que marcava contra a sua equipa, na qual acabou por se tornar um símbolo - e Sanchez - que iria na época seguinte pela segunda vez para o Benfica, novamente sem muito sucesso. O Benfica ainda respondeu com dois bons golos, apontados por Calado e Hadrioui, mas a festa naquela tarde de Junho foi mesmo do Boavista. Mário Reis conseguiu o seu grande título enquanto treinador, defrontando Manuel José, cuja carreira em Portugal se tornou marcante precisamente ao serviço... do Boavista.