quarta-feira, 21 de maio de 2008

1992/93 - Sporting de Braga 2 - Estoril 1


Frente ao Estoril-Praia, o Sporting de Braga entrava a ganhar. Afinal de contas, Secretário, Chiquinho Carlos ou Fernando Pires tinham de mostrar por que razão eram melhores que Bouderbala ou Carlos Manuel. Seria Chiquinho Carlos a abrir o marcador, logo no início do jogo, numa boa execução técnica e , apesar de algumas semelhanças, sem os caprichos do golo de Tiuí na última final da Taça. A equipa da Linha quis vender cara a derrota e ainda empatou o jogo, graças ao sempre eficiente Bouderbala. A segunda parte possibilitou aos adeptos que assistiam à partida no Estádio Primeiro de Maio verem a sua equipa a ganhar. A estrela emergente Toni, que cumpria a primeira de oito épocas ao serviço do Sporting de Braga, marcou de cabeça o golo da vitória.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

1992/93 - Sporting 1 - Porto 1







Dois dias antes da Final da Taça entre Porto e Sporting, recupera-se um duelo realizado há 15 temporadas atrás, então para o Campeonato Este resumo, parecendo que não, é quase um documento histórico, na medida em que terá sido um dos últimos clássicos a contar para o campeonato jogado à luz do sol das 3 da tarde. O Sporting, moralizado por recentes vitórias, marca o golo por intermédio de Juskowiak, após falha de Vítor Baía. O empate surgiu com o contributo de uma falha do guarda-redes do Sporting, aproveitada por Kostadinov.

Como seria de esperar nestes clássicos, a arbitragem acabaria por marcar o jogo. O árbitro Fortunato Azevedo expulsou Jaime Magalhães, após discussão com o árbitro que culminou com uma bola atirada para as canelas do juíz. O próprio atleta justificou-se, dizendo que apenas discordou de uma decisão. Pinto da Costa é abordado em três ocasiões sobre a arbitragem: no início, afirma que é uma escolha normal, ao intervalo mostra dúvidas sobre a imparcialidade do árbitro, no fim do jogo diz que o Porto foi roubado pela arbitragem.

terça-feira, 13 de maio de 2008

1990/91 - Vitória de Portugal no Mundial de Júniores (Lisboa)





Dias depois de Rui Costa ter pendurado as chuteiras e confessado que o momento mais alto da carreira foi a vitória no Mundial de Júniores em 1991, urge recuperar essa final ganha contra o Brasil, tida como um dos grandes momentos do futebol luso além-fronteiras. Depois de 120 minutos sem qualquer golo, os espectadores que enchiam o Estádio da Luz tiveram de esperar pelas grandes penalidades para resolver a contenda. Foram necessários apenas quatro penáltis para vencer o jogo, tendo os golos sido marcados por Jorge Costa, Figo, Paulo Torres e, lá está, Rui Costa. Da geração que venceu este campeonato e, dois anos antes, em Riad, houve desde o melhor jogador do mundo até a atletas que passaram ao lado de uma grande carreira.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

1999/00 - Boavista 0 - Rosenborg 3






Não será exagerado dizer que a actual situação no Boavista se deve parcialmente a uma gestão que, em tempos, terá sido feita um pouco acima da real dimensão do clube. Ainda assim, essa gestão permitiu à equipa conquistar títulos e participações nos grandes palcos europeus. Em 1999/00, deu-se a primeira participação da equipa na Liga dos Campeões, que se repetiria duas épocas depois, não tendo sido propriamente feliz, com a equipa a acabar em último, num grupo em que o Rosenborg saíria vencedor. Para isso, também contribuiu esta vitória dos noruegueses no Bessa, com golos de Ørjan Berg, Sørensen e Roar Strand.

domingo, 4 de maio de 2008

Golos de Isaías no Campomaiorense - 1997/98





Vídeo de utilizador Encarnados

Chegou a Portugal há precisamente 20 temporadas atrás - na época 1987/88 - para jogar no Rio Ave, onde depressa despertou a cobiça do Boavista, tendo jogado duas épocas no clube do Bessa. Viria a marcar a primeira metade da década de 90 no futebol português, ao serviço do Benfica, onde chegou em 1990/91 e que representou ao longo de cinco temporadas, tendo ficado na memória dos benfiquistas pelo seu futebol possante e pelo seu pontapé-canhão, nem sempre eficaz, mas que, segundo estatísticas nunca confirmadas, tinha um índice de fiabilidade de 10%: em cada 10 tiros, um dava golo.

No âmbito da famosa limpeza de balneário promovida por Artur Jorge, abandonou a Luz na pré-época 1995/96, rumando ao Coventry City, clube onde estaria duas épocas. Em 1997/98, regressaria ao futebol português, tendo actuado duas temporadas no Campomaiorense, acabando depois a carreira. Os golos que constam neste vídeo são alguns dos 14 que apontou na temporada 1997/98.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1992/93 - Sporting 3 - Marítimo 2





A dupla Cadete - Juskowiak parece, à luz dos dias de hoje, como algo um pouco datado, não pelo (natural) facto de nenhum ainda pisar os relvados, mas também pelo elemento estético - um com cabelo à anos 80, fugindo ao cabelo à tigela dominante no plantel de Alvalade, e outro com um já então um pouco anacrónico bigode - sendo também importante realçar que ter dois pontas-de-lança a jogar no mesmo 11 é algo pouco visto hoje em dia, face à pouca presença do 4-4-2 nos quadros dos treinadores.

Ainda assim, foi esta dupla a fabricar os três golos do Sporting. Cadete marcou os primeiros dois, assim mesmo à ponta-de-lança matador com habitat natural na área adversária, e o polaco de bigode a marcar um golo de cabeça, de forma que quase parece não ser intencional. O Marítimo marcou dois: um de Edmilson, colocando o resultado então em 2-1, e outro de Vado, então uma promessa do futebol português, mas que marcou mais tarde o seu cunho na mítica selecção que venceu o Skydome Cup, no Canadá, feito digno de registo na selecção nacional em meados da década de 90.

E, se repararem atentamente aos segundos 28'' e 48'', verão um efusivo José Mourinho, na qualidade de adjunto do Sporting, a festejar os golos atrás da baliza do Marítimo.