terça-feira, 11 de novembro de 2008

1994/95 - Olivais e Moscavide 1 - Sporting 6



Via utilizador scpmemoria

Em praticamente todas as épocas há sempre um tomba-gigantes na Taça de Portugal, ou seja, o clube das divisões secundárias que inverte a lógica do futebol e elimina uma equipa com um orçamento 5, 10 ou 20 vezes maior. Os anos 90 conheceram fenómenos interessantes, como o Torrense ou os Dragões Sandinenses, mas em 1994/95 o epíteto de tomba-gigantes ficou associado ao Olivais e Moscavide, que eliminou o Sporting de Braga em pleno Campo Alfredo Marques Augusto.

Como recompensa, o Olivais e Moscavide teria direito a receber no seu reduto o Sporting. A nobre vila às portas de Lisboa engalanou-se. Basta citar que a bancada atrás da baliza à esquerda foi montada expressamente para o efeito, aumentando a receita de bilheteira e evitando os pouco estéticos estabelecimentos de venda de sandes de couratos, bifanas e cerveja, um panorama que não desapareceu entretanto. Nunca fiando, Carlos Queiroz não arriscou e manteve a maioria dos nomes sonantes na equipa inicial. O resultado final foi um contundente 6-1, com o golo dos anfitriões a ser marcado por Sequeira, centro-campista então emprestado pelo Estrela da Amadora e que já havia marcado contra o Sporting de Braga. Este jogo teve também o condão de levantar maiores expectativas sobre o jovem Dani, de quem se dizia ser a next big thing do futebol português, mas cuja fama da playoby lhe arruinaria a carreira de futebolista em detrimento de outros prazeres da vida. Sem que Dani tivesse marcado algum golo, foi um bis de Figo, um hattrick de Capucho e um golo de Vujacic a engrossarem as contas da vitória leonina em Moscavide.

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